A cãmara de Lisboa continua de vento em popa. Cada tiro, cada melro.
A última é a decisão de impedir a ida ocasional dos munícipes às piscinas públicas. Ou antes, podem ir, mas com novo equipamento. Por exemplo, se um de nós se lembrar de pegar nas crianças e ir ao domingo de manhã à piscina do Areeiro, por exemplo, vai dar com o nariz na porta, se não levar uma declaração médica para cada membro da família. O atestado, até agora obrigatório apenas para as aulas, passa a ter de fazer parte da nossa carteira se quisermos nadar nas piscinas criadas e mantidas com os nossos impostos. Como a validade é de 6 meses, seremos obrigados a largar 60 ou 70 euros por um papelito duas vezes por ano, vezes o número de membros da família. Ou a perder dois dias de trabalho por ano, para ir ao médico de família (se conseguirmos consulta).
Claro... que este gesto paternalista, em prol da nossa condição cardíaca, poderia ser substituida por um papelinho, assinado à entrada, em que ilibávamos de responsabilidades a entidade camarária.
Mas, claro, o lóbi dos médico (que é distinto dos próprios médicos, bem mais honestos e simples) aliado à patetice camarária prefere uma situação mais onerosa.
Enfim, lá vamos pôr a natação de parte.
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